Qual é o intervalo ideal entre um filho e outro?
Criar filhos juntos ou um de cada vez? Existe um intervalo ideal entre o primogênito e o segundo filho?
Muita gente diz que os filhos devem ser criados juntos, com pouca diferença de idade entre eles, para serem mais companheiros. Já outras pessoas pensam exatamente o contrário: que é melhor dar um longo espaço entre o primogênito e o segundinho, para que os pais fiquem mais tranquilos e consigam dar atenção individual a cada criança. Mas e aí? Qual é a melhor solução na hora de planejar a gravidez?
Na verdade, definir a melhor idade para engravidar do segundo filho depende exclusivamente da sua configuração familiar. E isso não tem fórmula mágica! Cada família é de um jeito, possui uma dinâmica e entende suas condições e limitações melhor do que qualquer especialista ou palpiteiro de plantão. Mas tomar essa decisão pode ser muito complicado. Por isso, separamos algumas dicas para você refletir e tentar descobrir o melhor momento da sua família aumentar:
Sem pressão!
É natural: em algum momento, as pessoas vão te perguntar sobre o segundo filho. E se prepare para todo tipo de conselho! As pessoas amam bebês e crianças e ver quem a gente gosta tendo filhos é muito bom. Mas, na hora de dar ouvidos aos palpites, ouça apenas o(a) seu(sua) parceiro(a). Avaliem as condições de vocês dois, sem pressão ou interferência externa. E se não quiser o segundo filho? Ok também! Muitos casais hoje optam pelo filho único e são felizes assim.
Dê tempo ao corpo.
Vale lembrar que é recomendado que o intervalo entre ter um filho e outro seja de, ao menos, 24 meses e que abaixo de 18 meses há riscos maiores de anemia, abortamento, trabalho de parto prematuro e ruptura uterina.
Mas, como cada pessoa reage de maneira diferente, sempre vale conversar com seu médico. Planejados ou não, filhos sempre são uma maravilhosa surpresa. E tê-los por perto é tudo de bom!
Considere sua estrutura familiar.
Aqui é importante ponderar com quem a criança vai ficar a maior parte do tempo nos primeiros anos de vida, quem serão os responsáveis pelos cuidados, quanto tempo os pais têm disponível para educar e conviver com o filho, como anda o relacionamento do casal e o momento de vida de cada um, a idade dos pais... Ou seja, tudo aquilo que pode afetar emocionalmente o futuro dessa criança e de sua família.
Avalie suas finanças.
Não caia nessa de quem cria um, cria dois, três etc. Financeiramente falando, a coisa muda de figura. São duas escolas, dois planos de saúde, enfim, tudo em dobro! Claro que não precisa de muito dinheiro para ter outro filho, mas considerar o lado financeiro pode dar mais tranquilidade à família.
