Pais e mães se preocupam com a hora em que seu bebê começa a engatinhar
É comum a gente presenciar comparações sobre o desenvolvimento dos bebês: o dia em que começou a engatinhar, o primeiro passo, a primeira palavra... O problema é quando essas comparações geram preocupações desnecessárias nos pais.
Cada bebê tem seu tempo de começar a engatinhar. O desenvolvimento neurológico é muito individualizado e isso deve ser respeitado. O mesmo vale para o desenvolvimento motor, que precisa ser avaliado dentro de um contexto e não apenas baseado em uma ação que seu filho conseguiu (ou não) fazer. Existem muitas crianças, por exemplo, que não aprendem a engatinhar: começam a se arrastar e a rolar para, em seguida, já dar os primeiros passos. É normal? Sim! O importante é garantir que os bebês sejam estimulados a engatinhar da forma correta.
Como estimular a criança a andar?
Não existe fórmula mágica e nem exercícios específicos para isso. Basta deixar o bebê bastante tempo em contato com o chão, de forma direta ou em pisos de borracha (EVA), livre de edredons e obstáculos que possam dificultar o processo. Atraí-lo com brinquedos de seu interesse, fazendo com que ele se mova até o objeto, também ajuda. É esperado que seu filho dê os primeiros passos até os dois anos. Se isso não acontecer, vale investigar os motivos.
A polêmica do andador
Apesar de ser comum em muitos lares brasileiros, o uso do andador é desaconselhado pelos especialistas, pois pode atrapalhar o desenvolvimento do bebê. Ao caminhar com apoio, seu filho tende a ganhar menos massa muscular nos membros inferiores, o que prejudica seu equilíbrio e pode criar dependência para ficar de pé.