Introdução Alimentar: o quê, quando e como oferecer alimentos ao bebê
A introdução alimentar é um marco importante na vida de um bebê e de seus pais. É o momento em que o leite materno ou a fórmula começam a ser complementados por outros alimentos, marcando o início de uma nova fase nutricional. Mas quando começar? Quais alimentos oferecer? E como fazer essa transição de forma segura e prazerosa? Tudo isso você confere a seguir!
Quando começar a Introdução Alimentar?
A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam o aleitamento materno como alimentação exclusiva durante os primeiros 6 meses de vida do bebê. A partir dessa idade, o leite materno já não é mais suficiente para suprir todas as demandas nutricionais da criança, e por isso é necessário introduzir alguns alimentos complementares à amamentação.
É importante reforçar que a introdução alimentar não substitui o leite materno, que continua sendo a principal fonte de nutrição do bebê até os 2 anos de idade ou mais. A alimentação sólida deve ser oferecida como um complemento, aumentando gradualmente as porções ao longo do tempo.
Quais alimentos oferecer?
A variedade é a chave para uma alimentação saudável e completa. No início, ofereça alimentos com consistência pastosa, amassados com um garfo, para facilitar a deglutição. Frutas, legumes e verduras devem ser a base da alimentação do bebê, oferecendo uma grande variedade de nutrientes.
Alimentos para começar
- Frutas: Banana amassada, maçã cozida e amassada, abacate amassado, mamão papaia amassado.
- Legumes: Batata doce cozida e amassada, abóbora cozida e amassada, chuchu cozido e amassado.
- Cereais: Arroz, aveia e quinoa cozidos e amassados.
- Proteínas: Frango desfiado, carne bovina magra cozida e desfiada, lentilha cozida.
Importante: Evite oferecer mel, sal, açúcar e alimentos industrializados para bebês menores de 1 ano.
Como introduzir novos alimentos?
Ofereça um novo alimento de cada vez, com intervalo de 2 a 3 dias, para identificar possíveis alergias. Comece com pequenas quantidades e aumente gradualmente. Crie um ambiente agradável e tranquilo para as refeições, e permita que o bebê explore os alimentos com as mãos.
O que fazer em casos de alergias alimentares em bebês?
É muito importante prestar atenção em qualquer sinal de alergia, como vermelhidão na pele, coceira, inchaço, vômito ou diarreia. Em situações como essas:
- Interrompa imediatamente a introdução do novo alimento.
- Anote os sintomas e o horário em que eles apareceram.
- Consulte o pediatra imediatamente.
O pediatra irá avaliar o seu bebê e recomendar o tratamento adequado. Ele também pode solicitar a realização de testes alérgicos para identificar o alérgeno.
Sinais de prontidão
Além da indicação de introduzir novos alimentos a partir do sexto mês de vida do bebê, há alguns sinais de prontidão que indicam se o pequeno está apto a iniciar o processo de introdução alimentar, com menor risco de se engasgar. São eles:
- O bebê consegue se manter sentado sem apoio.
- Sustenta a própria cabeça e o tronco.
- Consegue segurar objetos com as mãos.
- Não tem mais o hábito de manter a língua para fora da boca.
- Consegue levar a comida até a própria boca e mastigá-la.
Saiba mais sobre cuidados infantis
A introdução alimentar é uma fase emocionante e desafiadora para os pais. Ao seguir as orientações e dicas apresentadas neste artigo, você poderá oferecer ao seu bebê uma alimentação saudável e completa, contribuindo para o seu crescimento e desenvolvimento. Lembre-se de que cada bebê é único e pode ter seu próprio ritmo; por isso, o mais importante é observar os sinais do seu filho e seguir as recomendações do pediatra[i].
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[i] MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Disponível em < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf>